charcoal on paper
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
News
Artista plástica valoriza reflete cultura indígena em suas obras
Apesar de ter nascido no sul do país, quando criança ela conviveu com o universo da cultura nativa roraimense e aos 18 anos foi morar na Austrália, onde iniciou seus estudos em artes plásticas. Na oportunidade conheceu a arte primitiva e iconográfica dos aborígenes, o resultado desta mescla de culturas e técnicas artísticas é a produção de uma série de telas pintadas em acrílico mostrando o cotidiano dos povos da Amazônia que têm sido expostas no Brasil e no exterior.
Ela é a artista plástica e pesquisadora Ana Medina, 33, que se diz apaixonada pelas culturas nativas do mundo. É formada em Artes Plásticas pela Technical and Further Education (TAFE), de Sydnei, na Australia. Tambem cursou oficinas de desenho, fotografia e escultura na Universidad de San Jose, na Costa Rica. Atualmente mora em Brasília, onde estuda Design de Moda. No ano passado, a artista fez uma exposição em Boa Vista sob o título: “...Pra sempre Amazônia...” as telas também foram expostas no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília, e contou com a presença do líder indígena Davi Kopenawa
Medina afirma que “A celebração da vida na Floresta manifestada através da arte e da cultura indígena brasileira e mundial me fascina. A beleza do artesanato indígena e da linguagem iconográfica. Assim como as crenças e mistérios da sabedoria milenar dos povos da floresta, ajudam na preservação da conexão entre o homem, a natureza e o espírito”
Ela observa ainda que “Sou fascinada por artesanato indígena e desde o início da minha pesquisa de criação venho coletando artesanato indígena de Roraima, e através dele é possível observar algumas nuances da arte indígena como iconografia, cores, texturas e simbologia. A partir daí começa o processo de estudo das minhas criações. Também tive a honra de conhecer algumas comunidades indígenas e seus representantes e sempre que posso compro o artesanato diretamente com a comunidade, o que torna a peça ainda mais especial”.
Sobre a valorização da cultura indígena a partir dos aspectos artísticos ela afirma que “A Arte indígena é muito rica em conhecimento ancestral, que deve ser respeitado e preservado para que as futuras gerações possam manter viva sua cultura. Todo esse universo tem sido fonte inesgotável de inspiração e tento fazer da arte um veículo pelo qual as diversas culturas indígenas possam ser conhecidas e apreciadas. Os povos da floresta precisam de reconhecimento e respeito e de parceiros não-índios que os ajudem a preservar sua cultura”.
Em relação ao seu processo de criação, a artista diz que “texturas, matéria-prima, cores, formas do artesanato junto a símbolos ancestrais da Iconografia encontrada nos artefatos indígenas, são indispensáveis em meu processo de criação que muitas vezes não passa de uma releitura da arte já existente, nada mais é do que a pura realidade indígena. A interação com a floresta, o xamanismo, tudo isso influencia minha criação, tentando captar e transcrever um pouco da magia da cultura indígena através das artes plásticas.
Ela é a artista plástica e pesquisadora Ana Medina, 33, que se diz apaixonada pelas culturas nativas do mundo. É formada em Artes Plásticas pela Technical and Further Education (TAFE), de Sydnei, na Australia. Tambem cursou oficinas de desenho, fotografia e escultura na Universidad de San Jose, na Costa Rica. Atualmente mora em Brasília, onde estuda Design de Moda. No ano passado, a artista fez uma exposição em Boa Vista sob o título: “...Pra sempre Amazônia...” as telas também foram expostas no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília, e contou com a presença do líder indígena Davi Kopenawa
Medina afirma que “A celebração da vida na Floresta manifestada através da arte e da cultura indígena brasileira e mundial me fascina. A beleza do artesanato indígena e da linguagem iconográfica. Assim como as crenças e mistérios da sabedoria milenar dos povos da floresta, ajudam na preservação da conexão entre o homem, a natureza e o espírito”
Ela observa ainda que “Sou fascinada por artesanato indígena e desde o início da minha pesquisa de criação venho coletando artesanato indígena de Roraima, e através dele é possível observar algumas nuances da arte indígena como iconografia, cores, texturas e simbologia. A partir daí começa o processo de estudo das minhas criações. Também tive a honra de conhecer algumas comunidades indígenas e seus representantes e sempre que posso compro o artesanato diretamente com a comunidade, o que torna a peça ainda mais especial”.
Sobre a valorização da cultura indígena a partir dos aspectos artísticos ela afirma que “A Arte indígena é muito rica em conhecimento ancestral, que deve ser respeitado e preservado para que as futuras gerações possam manter viva sua cultura. Todo esse universo tem sido fonte inesgotável de inspiração e tento fazer da arte um veículo pelo qual as diversas culturas indígenas possam ser conhecidas e apreciadas. Os povos da floresta precisam de reconhecimento e respeito e de parceiros não-índios que os ajudem a preservar sua cultura”.
Em relação ao seu processo de criação, a artista diz que “texturas, matéria-prima, cores, formas do artesanato junto a símbolos ancestrais da Iconografia encontrada nos artefatos indígenas, são indispensáveis em meu processo de criação que muitas vezes não passa de uma releitura da arte já existente, nada mais é do que a pura realidade indígena. A interação com a floresta, o xamanismo, tudo isso influencia minha criação, tentando captar e transcrever um pouco da magia da cultura indígena através das artes plásticas.
Eu sou...
...A celebração da imaginação manifestada através da arte, vinculada ao que realmente acredito e respeito. O grande criador, a liberdade, a vida, a natureza e o ser humano. Conhecendo a arte e a cultura de diferentes povos das florestas do mundo...Art Mural - Educational Project
Reprodução de obra de arte em muro de escola estadual em Araxá
ARAXÁ (26/07/11) - Na Escola Estadual Armando dos Santos, em Araxá, no Alto Paranaíba, a aula de artes começa antes dos alunos cruzarem os portões da escola e assumirem seus postos nas carteiras. Os jovens estudantes têm a oportunidade diária de apreciar uma verdadeira exposição de arte sempre que chegam para estudar. Basta, para isso, atentar os olhos para os muros da instituição. Decorados com reproduções de pinturas de artistas famosos, os muros exibem reproduções de telas de Romero Brito, Ana Mendina, Aldemir Martins, entre outros mestres dos pincéis. Ao todo, os muros guardam 29 reproduções de telas, que encantam estudantes, professores, pais e todos que têm a chance de apreciar a “obra-prima” da escola araxaense.
Os responsáveis pelas reproduções são os próprios estudantes, que participam do projeto Arte Além do Muro. Criado pela professora de Arte, Laura Cristina Maximiano Alves, o projeto enfeita os muros da escola desde 2004, sempre com temas diferentes. Na edição atual, a quarta desde o início da ação, a professora escolheu como tema a fauna e a flora brasileira. “Eu busquei dentro dos pintores brasileiros as obras que representam bichos e plantas. Eu uso um retropojetor para reproduzir a pintura no muro e fazer o esboço. Depois, os próprios estudantes fazem a pintura”, explica Laura, que promove uma nova edição do projeto a cada dois anos.
Na pintura deste ano o projeto contou com a participação de cerca de 60 alunos, do 9º ano do Ensino Fundamental ao 3º do Ensino Médio. A turma de pequenos artistas fez a pintura no mês de junho, em um trabalho que demorou quatro dias inteiros. Mas preencher os muros da escola foi só o primeiro passo. Segundo a professora, agora que estão prontos, os muros servem de material para as aulas de artes. “Depois de pintar os muros eu faço um trabalho durante o ano. Eu levo os alunos lá fora, explico sobre pintura e falo sobre os artistas. Os muros são como uma exposição de arte e material didático para as aulas”, explica a professora Laura. “Meu primeiro objetivo com esse projeto é divulgar os talentos na escola e o segundo é popularizar a arte. Araxá carece de espaços de divulgação da arte e os muros da escola acabaram ganhando essa função”, completa a professora, que conta com o apoio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) para o projeto. A CBMM oferece as tintas utilizadas na pintura dos muros.
Para os estudantes, mais do que uma chance de demonstrar o talento artístico, o projeto vale porque deixa a aula mais interessante. Amanda Martins Pereira, de 15 anos, é aluna do 1º ano do Ensino Médio. Novata na escola, ela participou do projeto pela primeira vez e trabalhou na reprodução de uma tela do pintor Romero Brito. Entusiasmada com o resultado, ela está ansiosa para as próximas aulas de Arte. “Esse projeto torna a aula mais divertida, porque a gente está acostumado a ver apenas desenhos das pinturas nos livros e na internet. Aprender olhando para os muros é como uma exposição de arte, dá para perceber melhor os detalhes”, explica a estudante. “Os muros das escolas geralmente são branquinhos, bem simples. Quando a gente vê um muro assim, todo decorado, dá até mais ânimo de vir para a escola”, completa.
Cartão de visita de Araxá
A Escola Estadual Armando dos Santos fica logo na entrada da cidade de Araxá e já ficou famosa entre visitantes e moradores pelo conjunto de cores que exibe nos muros. Cláudia Maria Wellington é dona de uma papelaria que fica próxima à escola e todos os dias passa em frente aos muros em seu caminho para casa. Admiradora do trabalho dos alunos, Cláudia descobre um novo detalhe a cada dia. “É uma obra de arte ao ar livre, por isso chama a atenção de todos que passam. Fico contemplando sempre que passo em frente à escola, dá para viajar nos desenhos, nos traços, nas cores”, conta. “Esses muros viraram um cartão de visitas, pois estão na entrada da cidade”, completa.
Assim como conquistou os olhos de Cláudia, o projeto ganha mais fãs a cada nova etapa. Nas três primeiras edições do projeto os temas foram: pintores famosos, que levou aos muros reproduções de pintores diversos, como Picasso, Tarsila do Amaral e até o quadrinista Maurício de Sousa, entre outros; obras dos próprios alunos da escola e, na terceira edição, pintores araxaenses.
Rafael Ribeiro, de 14 anos, do 9º ano do Ensino Fundamental, foi responsável pela reprodução da tela “Caju, mangas e caboclas”, da artista plástica Ana Mendina. Ele, que já participou de outras edições do projeto, gosta tanto da iniciativa que já tem sugestões para a próxima edição, que deve ser realizada em 2013. “É um projeto interessante, que embeleza a cidade e mostra a cultura. Acho que na próxima edição podemos retratar coisas simples do dia a dia, como o nascer do sol, as estrelas e outras coisas belas que às vezes passam sem que percebamos”. Seja qual for o tema da próxima edição, Rafael leva consigo uma certeza: os muros da escola estão tão bonitos que ninguém vai passar por eles sem perceber.
Para conferir outras reproduções que enfeitam os muros da escola em Araxá acesse blog.educacao.mg.gov.br.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
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